Preciso de sorrir.
Bem, caro doutor, isto não é o
consultório de um psicólogo! Eu sou um dentista!
Não, não, não percebeu! Eu não
careço de motivos para sorrir! E também não tenho uma urgência doentia de
sorrir, uma compulsão para o sorriso. O que eu demando é um sorriso limpo,
luminoso, que encandeie!
Claro, senhor doutor!
Posso confiar na sua discrição?
Claro que sim!
Sabe que um homem pode sorrir e
sorrir e ser um vilão[1]?
Percebo o que quer dizer senhor
primeiro-ministro.
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